3.12.12

*3 de dezembro*


autor. Criação Teatro e Marionetas de Mandrágora
título. personagens do espectáculo "Histórias da velha aldeia" (espectáculo inspirado num conto tradicional romeno. data de estreia, Novembro 2002)

[técnica. marionetas] 


 A partir da memória dos contos narrados à volta da lareira, entre o universo mágico do onírico e a realidade, entre o religioso e o pagão, nasceu este conto sob a forma de espectáculo de marionetas. Histórias da velha aldeia foram a segunda criação da companhia Marionetas de Mandrágora inspiradas num conto tradicional romeno. 

 É um prazer habitar esta janela adentro, povoar um espaço que simbolicamente ganha a vida que estas personagens narram, histórias que podem contar mesmo imóveis. 

 A companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora foi construída em 2002, e desde essa data que tem apresentado as suas propostas teatrais ao público intentando a cada hora novas explorações técnicas, cénicas e dramatúrgicas, procurando novos modos de interpretar, de manipular, de construir e de iniciar a criação a partir de pontos de partida distintos. 

 Estamos ao fim destes dez anos numa casa, belíssima, o Fórum de Arte e Cultura de Espinho, um amplo espaço voltado para a Cultura, com distintas espaços de exposição, o museu municipal  e iniciativas formativas, deixando desde já o convite para que desta janela nos possam visitar. 

 O teatro das marionetas é o expoente do universo simbólico, sendo também a metáfora escultórica e dramática das nossas vidas e do nosso modo de estar e pensar.

 Será natural pensar que a marioneta abrange distintos públicos, quer sejam os mais pequenos, quer sejam as famílias, quer muitas vezes criando restritamente para um universo adulto, onde a ponderação sobre a nossa sociedade se expõe.
Dentro desta equipa existem vontades distintas, interesses distintos, mas um igual empenhamento na construção de um diálogo com o público através do teatro das marionetas. 

Raízes da mandrágora: Clara Ribeiro, enVide nefelibata e Filipa Mesquita 

texto: Filipa Mesquita

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